Sessão de apresentação da candidatura do PNR às Eleições Europeias 2014
Decorreu no passado sábado, dia 29 de Março, a apresentação oficial da candidatura do PNR às Eleições Europeias de 2014, que teve lugar num hotel em Lisboa.
Numa sessão que teve sala cheia, coube ao Presidente do PNR, José Pinto-Coelho, abrir a conferência. Procedendo a uma breve apresentação do candidato, não deixou de lembrar que o PNR sempre manteve uma posição altamente crítica em relação à União Europeia, cujo federalismo sufoca a nossa soberania e a nossa viabilidade económica, e à moeda única, que, de igual modo, nos ata de pés e mãos e tem agravado de modo substancial o poder aquisitivo dos portugueses. Salientou ainda a desproporção de condições face aos outros partidos, quer em termos de atenção por parte dos órgãos de comunicação social (que, como se constatou uma vez mais, boicotam o PNR ao primarem pela ausência em todas as acções do nosso partido), quer em termos de meios financeiros, devendo-se assim ser realista e entender-se que, não obstante uma subida eleitoral expectável, os resultados serão sempre proporcionais aos meios empregues.
O candidato, Humberto Nuno de Oliveira, expôs as linhas programáticas do PNR num pressuposto pós-União Europeia, já que acredita na falência e implosão desta construção artificial (tal como aconteceu com todos os impérios que entraram em decadência ao longo da História) e defende que a nossa saída é um acto de coragem e de visão estratégica de futuro, sublinhando a ideia, já defendida na sua campanha de 2009, de que a “União Europeia prejudica Portugal”, agora mais firme e reforçada por uma triste realidade que só nos veio dar razão.
Ao contrário dos partidos do sistema, que tudo fazem para que tudo se mantenha inalterável, para o PNR é imperioso lançarem-se as premissas de uma Europa unida, mas de nações livres. Trata-se, pois, de sacudir o jugo da Constituição Europeia (que se sobrepõe às legislações nacionais), do federalismo (que se dizia de uma Europa solidária, quando a realidade demonstra o contrário) e, naturalmente, da moeda única (que, comprovadamente, só nos tem prejudicado).
O facto de os países “pobres” da União Europeia que não aderiram ao Euro apresentarem crescimento, aliado à triste situação que vivemos no presente, demonstram que Portugal nunca deveria ter entrado para a chamada “Moeda Única”. Mas, perante esse lamentável facto, rapidamente deveríamos ter saído, logo aos primeiros sinais de perda de nível de vida das pessoas e da competitividade do país. Não tendo saído logo, então que comecemos já esse processo, pois quanto mais tarde, pior. A saída do Euro, bem o sabemos, acarreta inúmeros perigos e sacrifícios, mas não mais do que os perigos e sacrifícios sem fim que se verificam com a nossa permanência.
Tal implica recuperar a produção nacional e diminuir a nossa dependência alimentar e energética, pontos que o PNR defende firmemente, assentes numa necessária política proteccionista.
A abertura ao mundo e a cooperação com os demais países (nomeadamente os europeus, que partilham a mesma matriz civilizacional que nós), mas sempre na intransigente defesa da nossa identidade e soberania, foram linhas gerais afirmativas apontadas pelo candidato.
Também as questões ligadas à criminalidade, à imigração desregrada e à reposição de fronteiras não deixaram de ser focadas nesta apresentação.
Seguiu-se um espaço de debate, moderado pelo Vice-Presidente do PNR, João Pais do Amaral, onde foram colocadas questões diversas e muito pertinentes. Nas suas respostas, Humberto Nuno de Oliveira teve oportunidade de desenvolver mais alguns aspectos das posições do programa do PNR para as eleições que se avizinham.
Conforme já referido, e para terminar, nota muito negativa para a comunicação social: tendo sido convocada para esta “Conferência de Imprensa”, mais uma vez fez tábua rasa do direito do PNR à igualdade de tratamento relativamente aos outros partidos e faltou (com excepção da Rádio Renascença e do jornal O Diabo). Tratou-se pois de mais uma atitude gritantemente discriminatória e ao serviço da ditadura do pensamento único e “politicamente correcto”, o qual capturou todo um sistema e, naturalmente, teme os imparáveis ventos de mudança pró-nacionalista que se sentem em toda a Europa, nomeadamente em França.
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