O Estado da decadência
Diariamente, somos confrontados com infames negociatas provindas dos corredores da governação, o que atesta a natureza criminosa de muitos dos titulares dos cargos políticos.
Cada vez mais desavergonhados, ostensivos, impunes e radicais nas suas opções, vivem com todos os confortos nos seus condomínios de luxo, usufruindo de todo o tipo de regalias a que só eles têm acesso. Não por terem feito algo de útil em prol da comunidade, que os fizesse merecê-lo, mas porque souberam fazer o compromisso certo ou dar o golpe certo na hora certa para ascender nas juventudes partidárias ou nos organismos locais dessas agências de emprego que são os partidos do “arco da governação”, ao qual, no PNR, preferimos chamar “arco da bancarrota”.
Tomam toda a gente por imbecis, quando os maiores imbecis são eles mesmos. No entretanto, a restante sociedade é obrigada a vender os seus bens e pertences ao desbarato para sobreviver, mas o nível de vida dos governantes eleva-se cada vez mais, à custa de fraudes e espoliação, de crimes políticos e corrupção económica. Os dividendos da sua acção ruinosa só são distribuídos por aqueles que os mantêm no poder.
Grandes camadas da população, idosos e crianças passam fome. Isto é uma vergonha, uma humilhação nacional, uma infâmia num País que tem tudo para ser um sucesso e um exemplo entre as nações mais desenvolvidas e prósperas.
Perante a ruína para a qual arrasta o País, a classe política que nos (des)governa é e será obrigada a recorrer, ciclicamente, a “auxílios” externos, que só durarão enquanto o Estado tiver empresas para vender e gente para massacrar com impostos. Incapazes de cortar seriamente nas ruinosas PPP e nas suas próprias mordomias (nem que fosse para darem o exemplo), recorrem pois ao “apoio” de tróicas compostas por organismos sinistros, que escondem a mais desavergonhada usura e que, a prazo, só vêm agudizar a situação e expor o descalabro do regime, comprovando a incapacidade deste sistema de governação, que impõe de forma cada vez mais extremista autênticos métodos de terror social. Os cidadãos já não podem dar nada como certo. E isto é terrível.
De facto, a situação já não é admissível. Saddam Hussein chegou ao Poder no mesmo ano fatídico de 1974, tal como estes. Saddam foi-se entretanto, mas estes parasitas continuam a alimentar-se. Nada há que os embarace, representam o seu papel como actores que são, encenando aquilo que não são. Já não inspiram confiança a ninguém, apenas geram repulsa e desprezo.
Portugal atinge níveis de pobreza que em nada são consentâneos com a riqueza inata ao nosso território e com o valor humano dos portugueses, bem sucedidos por todo o mundo. Estes governantes, pseudo-elites e poderosos julgam conhecer a realidade a partir dos seus antros, ou dos raids circenses nas campanhas eleitorais que promovem para manter a aparência. Que dizer de Durão Barroso, António Gueterres, Pedro Santana Lopes, Pedro Passos Coelho, Cavaco Silva, Mário Soares, Vitor Contâncio, Paulo Portas, José Sócrates, ou, enfim, de todos os outros? São como sombras em fuga.
Enquanto isso, a tensão vai-se acumulando. Cansaço, frustração, saturação. Os portugueses estão fartos destes delinquentes, radicais, terroristas e extremistas, pois o verdadeiro terror é exercido sobre eles mesmos: os cidadãos. Querem transformar o país num prostíbulo para usufruto de turistas e mercenários, querem que obedeçamos e calemos perante esta ameaça. Jogam com números, estatísticas, projecções, modelos, virtualidades, como se cada número não correspondesse a indivíduos. Truques e mais truques.
Em resumo, o eixo do País está invertido, de cabeça para baixo, mas a realidade não suporta esta contradição. Perante isto, no PNR continuaremos sendo uma força motriz de mudança e evolução, reparadora e motivadora, focados não apenas nas questões centrais de organização do Estado, mas na melhoria concreta da qualidade de vida quotidiana de todos os cidadãos. E sê-lo-emos não porque possuamos dotes de magia, mas sim porque trazemos uma mentalidade nova à vida política e à governação. Não estamos presos aos dogmas materialistas, relativistas, passadistas e (apetece-nos dizer) vigaristas desta classe política. Para nós, nacionalistas renovadores, o sentido da governação está no serviço à Nação, e isto destaca-nos deles, que inspiram as suas práticas em modelos de “cada um por si” e/ou de destruição da coesão nacional, como são o liberal-capitalismo sem fronteiras e o marxismo universalista, apátrida e defensor de uma constante “luta de classes”.
Envolver-se!
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