PNR contra o regresso de “jihadistas” a Portugal
Perante as declarações do Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros ontem proferidas à Rádio Renascença, segundo as quais existem, citamos, “dois ou três portugueses, sobretudo raparigas, que militam no grupo terrorista Estado Islâmico e querem regressar a Portugal”, o Partido Nacional Renovador (PNR) não pode deixar de tecer as seguintes considerações:
Sem dúvida que a culpa de estes jovens embarcarem nestas aventuras se deve em primeiro lugar à crise de valores, que esta sociedade podre e relativista (presa aos piores dogmas quer marxistas quer liberais) não incute em ninguém.
Por outro lado, também é certo que ninguém obrigou os jovens em questão a darem “vivas” a actos selvagens e a serem cúmplices (por vezes até mesmo recrutadores) de um bando de terroristas culpados de crimes contra a Humanidade.
A presença em Portugal destes elementos seria um atentado contra a nossa segurança, pois ainda recentemente pelo menos um deles afirmava numa entrevista querer regressar para continuar aqui o seu combate pelo Estado Islâmico. O PNR desconfia pois que o alegado “arrependimento” não passe de uma estratégia para um regresso com fins duvidosos.
Para o PNR, estes elementos constituem uma ameaça à segurança nacional, e o único lugar que devem ter entre nós é em centros de detenção. Obviamente, deveriam ainda ser implementados mecanismos para que os “jihadistas” que nasceram fora de Portugal e só posteriormente adquiriram nacionalidade portuguesa perdessem o direito à mesma e fossem repatriados para os seus países de origem.
Comissão Política Nacional | 22 Outubro 2014
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