A novela da CGD
A novela da CGD
O Presidente da Caixa Geral de Depósitos, António Domingues, apresentou a demissão ao governo, o que consequentemente pode significar a demissão de toda a administração.
Mais um episódio da novela da CGD, assim ao jeito da «Casa dos Degredos», que tem servido para que Esquerda atirar areia para os olhos dos portugueses e desviarem as atenções sobre a forma criminosa que os administradores, por eles nomeados, geriram os destinos deste banco público.
É mais que evidente que todos os gestores públicos são obrigados a entregar as suas declarações de rendimentos, mas as promessas da geringonça e a falta de decisões musculadas adiaram demasiado tempo, o esperado desfecho de agora.
A CGD está praticamente falida, fruto de administrações incompetentes e criminosas e está longe de cumprir o seu papel como banco público. Não serve de regulador, está muito abaixo no ranking dos bancos que apoiam as iniciativas empresariais, trata os depositantes de forma vergonhosa e não oferece produtos tão atractivos como outros bancos.
Contra aqueles que sonham em privatizar a CGD para depois ser entregue a capital estrangeiro, como acontece com os nossos bancos privados, são precisos novos modelos de gestão. Modelos que só serão possíveis promovendo a administradores muitos dos bons quadros que existem na CGD. “De uma cajadada matam-se dois coelhos”: não se entrega a CGD a boys reféns das clientelas partidárias e coloca-se à frente dos seus destinos, gente conhecedora da casa, com provas dadas e que sempre vestiu-a-camisola da CGD.
É tempo de dar lugar a profissionais, em vez de dar lugar a profissionais da política. Aos novos gestores seria dada a missão de apoiar o sector empresarial, tornar o banco atractivo para depositantes, eliminar as burocracias, ser realmente um banco regulador posto ao serviço de Portugal e dos portugueses.
Envolver-se!
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