Prémio de consolação
Já se sabia que o Porto iria ser preterido na sua candidatura à AEM (Agência Europeia do Medicamento) por parte da UE, que «enche a boca» com promessas. Os países do Sul são para passar férias e a descentralização não nos inclui.
Enquanto se preparava a candidatura, o governo resolveu que o INFARMED (que está em Lisboa) iria servir como prémio de consolação transferindo—o para o Porto, obrigando centenas de funcionários a mudar de vida, de casa e, se calhar, até de família.
Uma atitude apressada que já tem a oposição da esmagadora maioria dos funcionários, encontrando na lei a defesa para este ataque, bem ao jeito da Esquerda dos tempos de Estaline.
Esta mudança em nada beneficia o Porto e em nada beneficia a descentralização que tanto se deseja. O governo português age da mesma forma que Bruxelas.
Este executivo está a perder o Norte na ânsia de não perder as eleições. Governa para agradar ao seu eleitorado, que não representa a maioria do povo português. É populista e apoiado pelos populistas da extrema—Esquerda.
O país não vive de prémios de consolação, nem de atitudes intempestivas.
Envolver-se!
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