A minha Direita não é patrocinada por grandes escritórios de advogados encostados ao sistema, não conta com o apoio de grupos económicos, de pressão e de interesses já instalados e prontos a alargar a sua rede de influência.

A minha Direita não é a dos oportunistas, situacionistas, cobardes e aqueles que almejam um combate fácil e cheio de contrapartidas. Não vive nem convive na maçonaria e do jet set.

A minha Direita não é a dos que, tendo combatido o actual regime em nome da verdadeira Direita, acabaram por trocar o nobre sacrifício a que isso obriga pela sedução de um lugar confortável no sistema.

A minha Direita não tem como referências Sá Carneiro nem Passos Coelho, não navegou nas juventudes partidárias do sistema, não fez lá escola, nem nunca foi conivente com as traições a Portugal e aos Portugueses.

A minha Direita – a verdadeira Direita! -, aquela dos valores e não a dos interesses, aquela que é odiada pelo sistema e não a outra que lhe é submissa – e por isso controlada e tolerada -, é aquela que sempre combateu apesar das perseguições, boicotes e cordões sanitários da vendida comunicação social. Nunca se vendeu ou prostituiu, nunca fez concessões nem piscou o olho aos partidos do sistema.

A minha Direita é a dos homens firmes, de coragem e de crenças inabaláveis, aqueles que não navegam ao sabor do vento, nem adaptam o discurso por ser mais ou menos conveniente aos seus interesses ou do seu interlocutor.

A minha Direita é a que sempre foi firme apesar das consequências, e tem como referências os que a souberam afirmar, sem medo nem concessões, erguidos no meio das ruínas dos valores que este sistema provocou, como Manuel Maria Múrias, Couto Viana, Goulart Nogueira, o Capitão Luís Fernandes, o poeta Rodrigo Emílio, António Cruz Rodrigues, Luís Paulo Henriques e José Pinto-Coelho. Esses são verdadeiros Nacionalistas, daqueles que foram forjados na adversidade, no combate e que ficarão para a história.

Esta é a minha Direita e a sua extrema, estas são as minhas referências, este é o meu combate!